Nesta última quinta-feira (30) a Polícia Civil de Catolé do Rocha cumpriu o mandado de prisão temporária contra Fernanda França da Silva, 22 anos, acusada de omissão ou participação nas lesões corporais contra a filha de oito meses que morreu no dia 25 de abril.
A menina foi levada a primeira vez para o hospital de Catolé do Rocha na sexta feira (24) e depois de ser medicada foi liberada, mas voltou no dia seguinte para o hospital desta vez com um quadro grave de anemia. Diante da gravidade do caso, a criança foi encaminhada para o Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos, no Sertão paraibano. Na unidade foram observados sinais de maus tratos e suspeita de violência sexual. O laudo do Instituto Médico Legal de Patos (IML) feito no corpo da criança mostrou que ela tinha sofrido violências físicas, o que teriam provocado a morte da menina.O caso começou a ser investigado pela Polícia Civil de Catolé do Rocha no mesmo dia do fato.
Depois de tomar vários depoimentos e confrontar a versão da mãe da criança com a de parentes a polícia concluiu que ela estava omitindo informações quando disse que não sabia como e quando as lesões foram provocadas na filha. Agora a polícia investiga a responsabilidade da mãe no caso, se ela agiu por omissão não dando os cuidados necessários à filha ou permitiu que os fatos acontecessem sendo conivente e, em último caso, se ela teria participado do crime de maus tratos contra a menina.
Fernanda França foi encaminhada pelo delegado James Cilkero, responsável pelo inquérito, para o Presidio Feminino de Cajazeira para cumprir a prisão temporária, que tem o prazo de 30 dias e pode ser prorrogada por mais 30 ou ser transformada em prisão preventiva. O prazo de 30 dias da prisão temporária dá-se por se tratar de um crime hediondo que permite lapso temporal, diferente do que acontece em outros crimes.
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