Desde o nascimento de Ismael e posteriormente de Isaque sempre houveram conflitos entre os dois. Os clãs criados por eles, não tinham amizade entre si. Deus prometeu a Isaque, o legítimo herdeiro de Abraão, a terra de Canaã, que teve a terra seu nome mudado para Israel. A Ismael, Deus prometeu a Abraão abençoar, e prosperar e que dele nasceriam muitas nações.
Porém veja que a terra foi prometida a Isaque e aos seus descendentes, durante todos os anos antes da chegada de Abraão, quem habitou naquela terra, foram povos que não eram dali, eram nômades, como os Filisteus. A terra foi ocupada por quem recebeu do verdadeiro dono – Deus, o título de propriedade. É claro que dai vem todo o plano maligno, pois em Abraão, através de Isaque, seriam abençoadas todas as nações da terra, com a vinda de Yeshua (Jesus), o Mashiach (Ungido), Salvador de Israel e dos gentios que crescem Nele. O plano maligno é alimentado pelo próprio ódio contra o plano de Deus para a salvação do homem.
A segunda razão é social. Os muçulmanos de Gaza e dos territórios ocupados em torno de Ramalah, querem um estado Palestino independente, tendo Jerusalém como capital. Não reconhecem o estado de Israel como legítimo e não aceitam que Jerusalém seja a capital do estado judeu, sendo que já era a capital desde a época do Rei David.
Os foguetes lançados de Gaza em território de Israel são na maioria de fabricação caseira, nem por isto menos destruidores. Existe uma vigilância constante por parte de Israel para que os habitantes de Gaza, não recebam armamentos do exterior. Os foguetes são explodidos por impacto, a combustão é causada por elementos químicos, fertilizantes usados para a agricultura. Eles atacam a população civil de Israel, abertamente e deliberadamente. Israel por sua vez, tenta destruir os pontos de lançamentos de foguetes e áreas militares de risco, para proteger a sua população, porém o Hamas, impõe aos habitantes de Gaza que não abandonem suas casas, e lançam foguetes de áreas próximas a escolas, mercados e mesquitas, onde há uma aglomeração enorme de pessoas, para usa-las como escudos humanos.
Israel tem um sistema de proteção muito eficiente. A população está acostumada, quando as sirenes tocam, se protegerem dos ataques em abrigo anti-bombas, enquanto escrevo, estou dentro de um abrigo anti-bomba, pois mesmo com o acordo de seis horas de cessar fogo, para que a ONU, envie ajuda humanitária para Gaza, o Hamas não observa o cessar fogo, e continua atacando.
As reuniões no Centro de Ajuda estão acontecendo normalmente, e o povo já está acostumado com este período de ataque, por já acontecer quase que constantemente.
Estamos todos bem, graças a Deus. Orem para que a paz possa voltar a Israel, e que não haja mais atrocidades. No meio de isto tudo quem sofre mais são os mais idosos e as crianças. Os idosos pela dificuldade de locomoção rápida, as crianças ficam muito assustadas, com as sirenes e os estrondos fortes das explosões que estremecem os prédios.
A vida continua. Deus é connosco!
Bispo Aroldo Martins
CdA Israel
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