Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar chegaram à cidade na segunda (14).
Medida foi tomada só após morte do sargento Brito na entrada do Habib's.
Equipes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que atuam na Grande São Paulo, reforçam o policiamento em Piracicaba (SP) desde a última segunda-feira (14). Desde a chegada, eles já protagonizaram pelo menos três ocorrências de porte de arma e tráfico de drogas. A comandante da Polícia Militar, a major Adriana Sgrigneiro, disse que a chegada das novas unidades aumenta a proteção da população e dos PMs, principalmente depois da morte do sargento Arnaldo Brito, no mês passado, em frente ao restaurante Habib's.
As equipes ficarão na cidade até quando for necessário, mas não há data prevista, segundo Adriana. A comandante explicou que o trabalho dos policiais da Rota é semelhante ao da Força Tática, mas a chegada deles aumenta o número de oficiais nas ruas.De acordo com Adriana, o responsável pelo Comando do Policiamento do Interior (CPI-9), o coronel Humberto Figueiredo, articulou a transferência temporária dos policiais da Rota para a cidade. "Ele percebeu a necessidade que a gente tinha de aumentar a sensação de segurança de toda a população e também dos nossos policiais após a morte do sargento Brito", afirmou.
"Em suma, a atuação é a mesma. Eles reforçam o policiamento ostensivo e, desta maneira, a produtividade da PM aumenta de maneira geral", disse Adriana, que não pôde informar o número de policiais da Rota que estão na cidade por estratégia policial.
Primeira ocorrência
Já no primeiro dia de atuação, os policiais da Rota apreenderam um adolescente de 17 anos com um revolver calibre 38 e três munições, na Avenida 31 de Março, no Bairro Pauliceia. Eles faziam patrulhamento pela área e abordaram o jovem armado, que estava acompanhado de outros dois rapazes.
Já no primeiro dia de atuação, os policiais da Rota apreenderam um adolescente de 17 anos com um revolver calibre 38 e três munições, na Avenida 31 de Março, no Bairro Pauliceia. Eles faziam patrulhamento pela área e abordaram o jovem armado, que estava acompanhado de outros dois rapazes.
De acordo com o registro da Polícia Civil, a arma estava com o número de identificação raspado e foi apreendida. O revólver foi encaminhado ao Instituto de Criminalística (IC) e o adolescente liberado para a mãe.
Sargento Brito
O sargento da PM Arnaldo Francisco de Brito, de 44 anos, levou 13 tiros enquanto estava na porta de um restaurante no dia 14 de junho. Ele morreu na Santa Casa uma semana depois.O atentado aconteceu por volta de 21h. O garupa de uma moto desceu do veículo, foi na direção da vítima e efetuou os disparos, segundo informações da Polícia Civil. O policial integrava a Força Tática.
O sargento da PM Arnaldo Francisco de Brito, de 44 anos, levou 13 tiros enquanto estava na porta de um restaurante no dia 14 de junho. Ele morreu na Santa Casa uma semana depois.O atentado aconteceu por volta de 21h. O garupa de uma moto desceu do veículo, foi na direção da vítima e efetuou os disparos, segundo informações da Polícia Civil. O policial integrava a Força Tática.
Em nota sobre o caso, a major Adriana informou que "durante 23 anos de serviços, o segundo sargento Brito prendeu 136 perigosos criminosos e outros 16 procurados pela Justiça, além de ter apreendido 46 armas de fogo. Constam no seu assentamento individual 138 elogios e láureas de mérito pessoal em quinto, quarto, terceiro, segundo e primeiro graus em razão da sua brilhante atuação em milhares de ocorrências policiais das quais participou".