Da Redação
Para 41% dos homens entrevistados, as demandas profissionais trazem impacto negativo à vida pessoal e familiar

Um levantamento feito pela consultoria em gestão Accenture revela que 59% dos homens que ocupam cargos executivos em 31 países do mundo, incluindo o Brasil, não estão satisfeitos com o trabalho que exercem no momento.
Todavia, o estudo constatou um fato curioso com relação à atitude destes profissionais: apesar da insatisfação, a maioria dos trabalhadores consultados (69%) não está disposta a mudar de emprego; para 64% destes, a flexibilidade no trabalho é a principal razão para permanência no emprego atual.
A falta de um plano de carreira foi apontada como uma das principais dificuldades de ascensão profissional na opinião de 42% dos entrevistados na pesquisa.
No que se refere aos atributos considerados mais importantes para o desenvolvimento profissional, a autoconfiança foi apontada por 28% dos executivos, enquanto as habilidades receberam 25% das menções e o trabalho intenso, 23%.
Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho
Mais de dois terços (71%) dos profissionais relataram ter equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho na maior parte do tempo, embora 42% admitam que, muitas vezes, sacrificaram o tempo com a família para ter sucesso na vida profissional.
Para 41% dos homens consultados, as exigências profissionais trazem impacto negativo na vida pessoal e familiar.