PUBLICADO 09 JULHO 2013.
A Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Câmara Federal que investiga a exploração sexual de crianças
e adolescentes chegou ao Amazonas, nesta segunda-feira (8). Um dos alvos da
investigação é o prefeito do município de Coari, Adail Pinheiro, suspeito de
chefiar uma rede de exploração sexual na cidade há cinco anos. A denúncia foi
registrada em maio de 2012.
A presidente da comissão, a deputada Erika Kokay, disse que o momento que o país está vivendo é propício para combater a impunidade. "O prefeito não tem escolha. Me parece que ele [Adail] tem o hábito de sentir que o município lhe pertence. Ele tem que entender que ele terá que depor na CPI. Se não for, iremos usar a força policial para que ele vá. Ele foi convocado, não é um convite. Ele tem que entender também que se forem verídicas as notícias de que houve ou haverá ponto facultativo para que servidores da prefeitura pressionem membros da CPI, ele responderá por isso criminalmente", disse.
A presidente da comissão, a deputada Erika Kokay, disse que o momento que o país está vivendo é propício para combater a impunidade. "O prefeito não tem escolha. Me parece que ele [Adail] tem o hábito de sentir que o município lhe pertence. Ele tem que entender que ele terá que depor na CPI. Se não for, iremos usar a força policial para que ele vá. Ele foi convocado, não é um convite. Ele tem que entender também que se forem verídicas as notícias de que houve ou haverá ponto facultativo para que servidores da prefeitura pressionem membros da CPI, ele responderá por isso criminalmente", disse.
Segundo a relatora da CPI, a deputada Liliam
Sá, se necessário, será utilizado reforço policial para obrigar Adail Pinheiro
a comparecer à diligência, seja em Coari ou em Brasília."Se for confirmado
nós vamos ter todos os motivos para fazer o indiciamento e vamos acompanhar
para que haja justiça. Ninguém aguenta que agentes públicos, que tem que
proteger a população, esteja envolvido em rede de exploração sexual e
pedofilia", completou.
Em Coari, nove pessoas deverão ser ouvidas, entre elas ex-assessores, secretários, seguranças, funcionários públicos e até um ex-sócio de agência de modelos. Agentes da polícia federal fazem a segurança dos membros da CPI.
A assessoria de imprensa do prefeito informou que Adail ainda não foi notificado pela CPI, mas que se for, vai comparecer para prestar esclarecimentos.
Fonte: G1
Em Coari, nove pessoas deverão ser ouvidas, entre elas ex-assessores, secretários, seguranças, funcionários públicos e até um ex-sócio de agência de modelos. Agentes da polícia federal fazem a segurança dos membros da CPI.
A assessoria de imprensa do prefeito informou que Adail ainda não foi notificado pela CPI, mas que se for, vai comparecer para prestar esclarecimentos.
Fonte: G1