Menina de 10 anos foi encontrada decapitada, sem as mãos e o pé esquerdo
Criança estava desaparecida e corpo foi encontrado sem a cabeça, as mãos e um dos pés
Antônia Pereira da Silva, mãe da menina desaparecida Laísa Correia Xavier, reconheceu no corpo encontrado na Estrada Albino Martelo, no dia 28 de outubro, o sutiã que sua filha usava na data do desaparecimento, há 22 dias. Inicialmente, a mãe teria descartado a possibilidade do cádaver ser de Laísa, mas quando foi ver o corpo, teve uma surpresa. “É uma brutalidade o que fizeram com a minha filha, isso é coisa de magia negra”, disse Antônia ao DG na tarde desta sexta-feira (1º). Ela estava desesperada, chorava muito e parecia não ter mais dúvidas de que o corpo decapitado e queimado achado na estrada do Jardim Fortaleza seja o de sua filha, que sumiu no dia 10. Disse ainda suspeitar de que “alguém próximo” teria cometido o crime. A polícia civil de Guarulhos confirmou a informação da mãe sobre o sutiã, mas preferiu esperar o resultado do exame de DNA, previsto para esta terça (5). O investigador Antonelle, chefe da equipe responsável pelo caso no 7º DP de Guarulhos, disse que só dará como certo que o corpo é de Laísa após o exame. Antonelle repetiu que “até o momento” não há informações ou indícios que apontem para algum suspeito. “Não temos como apontar um suspeito agora, precisamos esperar a confirmação do teste de DNA”, disse o investigador. Laísa está desaparecida desde o dia 10 de outubro. Foi vista pela última vez ao sair de uma padaria no bairro do Jardim Fortaleza. Antes, tinha ido com o irmão a uma loja de roupa. Mas voltou para casa e saiu de novo para ir à padaria. Quando desapareceu, Laísa estava sozinha. De lá para cá, panfletos com a foto da menina foram distribuídos pela cidade e denúncias anônimas sem fundamento não levaram a nenhuma pista. O caso começou a mudar no dia 28 de outubro, quando um corpo de menina foi encontrado na Estrada Albino Martelo. A menina foi assassinada de forma brutal. Estava decapitada e tinha queimaduras por todo o corpo. Estava irreconhecível, mas tinha algumas características compatíveis com Laísa. Por exemplo, a altura (em torno de 1,60 m). Inicialmente, porém, a própria mãe descartou que o corpo fosse de Laísa. O cadáver estaria vestido com uma roupa diferente da que Laísa usada quando desapareceu. A polícia decidiu então fazer um exame de DNA para ter certeza. O resultado sai na terça-feira (5). Nesta sexta, o DG também tentou entrar em contato com o pai de Laísa, José Miguel Xavier, 34, mas não obteve retorno das ligações. José Miguel e Antônia são separados.
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