A Polícia Civil concluiu, nesta segunda-feira, inquérito sobre o abuso sexual cometido pelo neozelandês Paul Barry Clark contra um menino de 9 anos, na Zona Oeste do Rio. A perícia realizada no computador do criminoso, que se passava por Papai Noel, constatou a existência de fotos e filmagens de conteúdos pornográficos envolvendo diversas crianças.
Na máquina, também foram encontrados diversos arquivos que foram apagados, cujo conteúdo não pode ser recuperado, sendo todos com nomes pornográficos, indicando atos libidinosos entre crianças e adolescentes.
Ele foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável; produção e armazenamento de cenas pornográficas envolvendo crianças ou adolescentes. Somadas, as penas chegam a 27 anos de reclusão.
Paul foi preso em janeiro deste ano. Neste domingo, a prisão temporária foi convertida para prisão preventiva.
Segundo os agentes da 35ª DP (Campo Grande), quem descobriu o abuso foi a mãe da vítima. Ela foi à delegacia desesperada depois de encontrar o filho com R$ 50 que, segundo relato do menino, havia sido dado por Paul após o abuso ser cometido. A vítima ainda contou aos policiais ter presenciado o neozelandês fazendo o mesmo com outras crianças, uma delas de apenas 6 anos.
Há em andamento outro inquérito policial na 35ª DP com quatro vítimas menores, que também teriam sido abusadas, filmadas e fotografadas por Paul, mediante o pagamento de uma certa quantia em dinheiro, que variava de R$ 20 a R$ 50.
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