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"Você vai ter que aprender a fazer", disse militar ao violentar menina de 13 anos

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Menina, que usava uniforme da escola, disse a sargento que era apenas uma criança

Marcelo Bastos, do R7

Das 15 mulheres que o segundosargento da Aeronáutica Edvaldo Silva Rodrigues Junior, de 34 anos, preso na última sexta-feira (7), admitiu ter violentado, três eram menores de idade. Segundo o delegado Antenor Lopes Martins Junior, da Delegacia do Engenho Novo (25ª DP), uma das vítimas tinha apenas 13 anos.
— A menina estava com uniforme de escola. Quando seria violentada, ela ainda disse ao militar que era apenas uma criança, mas ele respondeu: “um dia você vai ter que aprender isso mesmo”. A menina foi obrigada a masturbar e fazer sexo oral no estuprador.
As outras duas menores tinham 14 e 17 anos. A mais velha já entrou em contato com a delegacia e, até o meio dia, era esperada na 25ª DP para fazer o reconhecimento formal do criminoso.
Em depoimento, Edvaldo confessou ter violentado sexualmente 15 mulheres.
— Ele admitiu ter atacado 15 mulheres, mas diz ter consumado o estupro em dez casos. Nos outros, ele diz que as vítimas conseguiram escapar. Aqui na delegacia, oito mulheres já fizeram o reconhecimento formal, e mais vítimas são esperadas.
Segundo o delegado, Edvaldo agia sempre de manhã, entre 8h e 8h30, logo após deixar a mulher no trabalho. Ele fingia estar armado e levava as vítimas para ruas desertas, onde praticava os abusos.
Segundo a polícia, o militar agia nos bairros do Engenho Novo, Riachuelo, Engenho de Dentro, Todos os Santos, Cavalcanti, Cascadura, Marechal Hermes e Ramos.

Chegamos até ele através de descrição física passada pelas vítimas, retrato-falado que fizemos e imagens de câmeras das ruas onde ele atacou algumas vítimas. Além disso, a moto dele tinha dois adesivos, que foram descrito pelas vítimas. 
Levado para a delegacia, Edvaldo Rodrigues confessou o crime.
— Minha cabeça não estava boa. Eu peço desculpas por todo transtorno que eu causei e vou assumir as minhas responsabilidades. Peço perdão à vergonha que eu trouxe à minha família, aos meus pais.