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Grandes Personagens - Albert Sabin

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De origem humilde, o médico e cientista tornou-se famoso ao desenvolver a vacina contra a paralisia infantil, erradicando a doença em vários países

Por Marcelo Cypriano
marcelo.cypriano@arcauniversal.com

Não fosse pelo nome, muita gente acharia que o médico e cientista Albert Sabin (foto) era brasileiro, dada a grande quantidade de escolas, hospitais e outras instituições que levam seu nome no País. Outro motivo é o de uma descoberta sua, a vacina contra a poliomielite (paralisia infantil), ser tão conhecida no Brasil – muito por causa das famosas campanhas com o personagem Zé Gotinha, tão querido pelas crianças. Mas Albert Bruce Sabin nasceu em Bialystok, uma pequena aldeia no interior da atual Polônia, em 1906.
Bialystok ainda pertencia à Rússia quando Sabin nasceu. Era um povoado bem limitado no que dizia respeito a recursos de todos os tipos. Em 1921, sua família, de origem judaica, migrou para os Estados Unidos para fugir à perseguição aos judeus. A adaptação no Novo Mundo não foi nada fácil, com os Sabin passando muitas dificuldades financeiras. No entanto, o jovem Albert era inteligente e esforçado. Com a ajuda de um tio, conseguiu ingressar na faculdade de odontologia na Universidade de Nova York (NYU, na sigla original). Percebeu lá que seu caminho era a medicina, que abraçou com muita garra. Depois do curso, fez residência no famoso hospital nova-iorquino de Bellevue.
Em 1931, completou o doutorado na NYU. De lá, seguiu para trabalhar no Reino Unido, em Londres, como representante do Conselho Americano de Pesquisas. De volta aos Estados Unidos, tornou-se pesquisador do Instituto Rockefeller de Pesquisas Médicas. Foi nele que Sabin demonstrou à comunidade científica a contaminação e o desenvolvimento do vírus da poliomielite nos tecidos humanos. O presidente Franklin Delano Roosevelt (que liderou se país em quatro mandatos) foi um grande defensor do combate à doença, ele mesmo infectado por ela já adulto, aos 39 anos, em 1921.
Sabin serviu como médico no exército dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, atuando no teatro de operações africano. Combateu epidemias entre as tropas aliadas e aproveitou para aprofundar suas pesquisas de vacinas para males como a dengue e a encefalite japonesa.
No pós-guerra, de volta à América do Norte, continuou seus estudos, sobretudo sobre a pólio. Em 1946, tornou-se o responsável pelo departamento de Pesquisa Pediátrica da Universidade de Cincinatti.
Testes no próprio corpo
Depois da Segunda Guerra, os casos de poliomielite cresceram muito em todo o planeta. Sabin e outros pesquisadores procuravam a cura, ou ao menos medicamentos que aliviassem os sintomas da doença. O norte-americano Jonas Salk desenvolveu uma vacina inoculável usando o vírus da pólio morto ou inativo. Era eficaz na maioria das complicações causadas pela doença, mas não impedia a infecção inicial pelo vírus.
Na década de 60, após profundas pesquisas de Sabin com cientistas de vários países, a vacina oral contra a poliomielite, com o uso do vírus vivo enfraquecido, teve sua eficiência comprovada oficialmente, e começou a ser produzida. Ao contrário da anterior, ela conseguia “barrar” o vírus quando ele tentasse se instalar no corpo humano, pois fazia com que ele desenvolvesse as defesas necessárias, imunizando o organismo. Chegou até mesmo ao ponto de testar o medicamento em seu próprio corpo.
A conquista científica tornou-o conhecida em todo o planeta. A vacina Sabin eliminou a pólio da realidade de muitos países. Também realizou importantes pesquisas sobre doenças como pneumonia, toxoplasmose, vários tipos de câncer e foi o primeiro a isolar o vírus da dengue.
Patente livre
De 1969 a 1972, morou em Israel, onde foi presidente do Instituto Weizmann de Ciências, na cidade de Rehovot. Novamente nos Estados Unidos, foi pesquisador da Universidade Médica da Carolina do Sul.
O médico tinha um interesse real em ajudar a descobrir a cura e a prevenção de muitas doenças. Tanto, que abriu mão dos direitos de patente da vacina contra a pólio, para que pudesse ser fabricada por todos os países que quisessem. Abriu mão de uma grande fortuna com isso. A iniciativa barateou bastante o medicamento e ajudou crianças de várias procedências a terem uma vida normal, sem a paralisia.
O Brasil sempre foi um parceiro de peso de Sabin, tornando a vacinação pública contra a pólio uma das principais ações do Ministério da Saúde todos os anos, tal como é até hoje. O médico veio a trabalho várias vezes ao País, condecorado por nosso Governo com as maiores distinções. Casou-se em 1972 com a brasileira Heloísa Dunshee de Abranches, que conheceu no Rio de Janeiro no ano anterior, com quem permaneceu até morrer por ataque cardíaco em 1993, aos 86 anos, em Washington, onde o casal morava. Na mesma cidade, naquele mesmo ano, foi criado o Instituto Sabin de Vacinas, para dar prosseguimento ao seu importante legado.