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ULTRA MARATONA 2012 - BR 135

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O TREINO DA ULTRA MARATONA MAIS DIFÍCIL DO BRASIL


Ultramaratonista desafia limites para ajudar crianças carentesDa infância pobre na Bahia, Jabá virou pós-graduado em educação física e ultramaratonista24/12/2011 - 13:05

EPTV.com - Nikolas CappAlterar o tamanho da letra A+A-Às vezes paramos em algumas barreiras que parecem intransponíveis em nossas vidas. Joilson da Silva Ferreira, o Jabá, discorda. Desafio faz parte da rotina deste homem,  que nasceu no interior da Bahia em condições de extrema pobreza, e hoje, em Piracicaba, é pós-graduado em educação física, personal trainer e ultramaratonista.

É com está última faceta que Jabá pretende superar mais uma marca. A meta é correr a Brazil 135 Ultramarathon e reverter os 217 quilômetros da prova em dinheiro para a ONG da cidade Casa do Bom Menino.  Está é uma das provas mais difíceis do atletismo brasileiro. Todos os quilômetros são percorridos de São João da Boa Vista até Paraisópolis, no trecho de maior dificuldade do caminho da fé. O percurso tem que ser feito em 48 horas para conseguir uma vaga na Ultramaratona Badwater, realizada no Vale da Morte, nos Estados Unidos. Somente depois de o currículo ser aprovado é que o atleta pode fazer a inscrição.

“’É uma prova muito difícil e que exige toda a concentração. Tem pontos de subida como o Pico do Gavião, com 1600 metros. Existem partes de mata fechada e outras que precisamos ser auxiliados com cordas. Chegamos a correr 12 horas sem nenhuma parada. É muito desgastante, porque ficamos sem dormir. As pessoas até deliram. Cheguei a ver telhado e chuva no meio da pista e não tinha nada”, conta Jabá.

E como transformar isso em ajuda social? O ultramaratonista “vende” todos os quilômetros que percorre por R$ 10 cada. Qualquer pessoa pode “comprar” com o corredor ou depositar diretamente na conta da ONG, disponível no site da Casa do Menino. A inspiração veio do Canadá, com Terry Fox. O atleta de 22 anos, que tinha câncer, começou a correr pelo país para arrecadar dinheiro com o intuito de ajudar nas pesquisas para a doença. Foram 5.300 quilômetros em  143 dias e o atleta virou símbolo da luta contra a doença.

“É o exemplo dele que tento seguir. Essa é a segunda vez que corro essa prova. Da primeira vez ajudei outra entidade e acabei a prova em 58 horas, agora a meta é bater as 42 horas. É um desafio pessoal e que pode ser usado para ajudar crianças pobres”, afirma.

Treinamento
Este determinado homem treina todos os dias. São mais de 40 quilômetros.  Em alguns tiros curtos Jabá utiliza um pneu de 20 quilos amarrado na cintura, ou até um paraquedas para fortalecer a musculatura e ganhar explosão.  Os treinos são sempre depois do trabalho.


“Começo a dar aulas às 6h e vou até as 22h. Depois disso é que começo os treinamentos. No outro dia começa tudo de novo”, conta. Outro grande problema para o corredor é o investimento para poder fazer a prova. Somente a inscrição custa R$ 1 mil. Além disso, é preciso  alimentação balanceada em todo o percurso, isotônicos, suplementos alimentares. O custo chega a R$ 5 mil.

“Só para você ter uma noção é preciso de uns dez pares de tênis para ir trocando. Se não trocar, ele fica duro e machuca muito mais o pé. Quando você coloca um novo é macio e isso facilita aguentar mais quilômetros”, afirma.
Vida

Mas esse é apenas um dos desafios que Jabá já enfrentou na vida. Da Chapada da Diamantina, ouvia as histórias do irmão que veio para São Paulo ser corredor e sonhava um dia alcançar o mesmo patamar. “Com 12 anos comecei a trabalhar para ajudar a casa, trabalhei empurrando balsa e ajudante de pedreiro. Acordava as três da manhã para poder chegar cedo e dar conta de tudo”, explica.


Somente em 1986, conseguiu chegar a São Paulo e, em 1993, se mudou para Piracicaba para trabalhar em uma Usina. Entretanto, a lida era muito pesada para dar tempo de realizar o sonho. “Foi nessa hora que resolvi largar tudo, sem ter nada em vista. Não tinha dinheiro para nada, mas fui atrás e consegui um trabalho em uma academia”.

Com muita luta, fez cursos a distância para poder completar o ensino fundamental e médio. E com ajuda de amigos garantiu uma bolsa em um cursinho. Em 2003, entrou na Puc-Campinas para fazer Educação Física. “Eu não tinha como pagar a faculdade. Falava para os meus colegas de cursinho que ia fazer PUC eles me chamavam de boyzinho e eu nem sabia como eu ia fazer”. Com a bolsa, se sustentou até o final e, não contente, fez pós-graduação com foco em reabilitação cardíaca.

“Atualmente trabalho como personal trainer e também em academia e consigo sustentar minha família. Além disso, consegui realizar meu sonho de correr”.