Da Redação / Fotos: Divulgação/20th. Century Fox, Universal Pictures, Paramount Pictures
"Gladiador", com Russel Crowe, é a produção preferida entre o público masculino em recente pesquisa, enquanto Bruce Willis foi o ator mais citado
Muitas mulheres perguntam todo dia sobre o porquê da predileção, por parte dos homens, em relação ao filme “O Poderoso Chefão”, de Francis Ford Coppola. Don Vito Corleone e seus filhos vêm amealhando cada vez mais fãs desde o lançamento do primeiro filme da saga, uma trilogia, 40 anos atrás.
É raro achar um homem razoavelmente inteligente que não comece a desfilar boas lembranças e até algumas falas do italiano Don Vito, para sempre registrado no reino da telona como o principal papel da carreira de Marlon Brando – e de seu filho e sucessor Michael, interpretado por Al Pacino nos três filmes.
Só que uma recente pesquisa feita pela internet por um grande fabricante norte-americano de artigos para barbear tirou a história de Don Corleone do trono da Sétima Arte na preferência do público masculino, e pôs o filme “Gladiador” (2000), de Ridley Scott, no topo da lista.
No “filme mais macho” de todos os tempos, ummilitar romano (Russell Crowe, que levou um Oscar pelo papel), deposto de seu cargo, é punido pelo invejoso jovem imperador (Joaquin Phoenix) a lutar como gladiador por sua vida em pleno Coliseu. Começa um intrincado plano do guerreiro para recuperar sua honra e fazer justiça, já que perdera tudo mais. Efeitos de ponta e uma exaustiva pesquisa recriaram a Roma Antiga em telas de todo o mundo. Levou o Oscar 2001 de melhor filme.
Em tempo: Crowe assinou o contrato com a Paramount Pictures e será o patriarca Noé em uma superprodução planejada, segundo as mais recentes notícias, para 2014, dirigida por Darren Aronofsky (de “Cisne Negro”).
“Gladiador” é seguido na preferência do público masculino por “Duro de Matar” (1988), e “O Poderoso Chefão” (foto acima) ficou, no fim das contas, em terceiro. Nem está tão longe do topo assim.
Ator mais másculoMas quem pensa que o neozelandês Crowe também foi o preferido dos homens na lista de ator mais “macho” da história, se enganou. Quem foi alçado ao primeiro lugar foi Bruce Willis, muito por causa do policial John McClane, personagem icônico de outra franquia de sucesso, “Duro de Matar” (foto abaixo), cujo primeiro filme ficou em segundo na lista lá de cima. Willis, alemão de nascimento, mas estadunidense de registro, marcou os filmes policiais como um tira mais humano, que mesmo fazendo estripulias e estraçalhando centenas de bandidos, foi um dos primeiros do gênero a mostrar desespero, medo e até insegurança, mesmo assim conseguindo sair inteiro (bem... quase ou nada inteiro...) no final. Bem curioso, pelo fato de ser egresso das comédias de tevê. O público o espera no meio desse ano nas telas como outro personagem icônico: Joe Colton, em “G.I. Joe – Retaliação”, adaptação para o cinema de um dos brinquedos mais famosos de todos os tempos (para quem não se lembra, o boneco G.I. Joe foi chamado de Falcon aqui no Brasil, nos anos 70 e 80 – aquele mesmo, de barba que parecia de verdade e olhos que se mexiam).
Russell “Maximus” Crowe ficou em segunda colocação. Além do construtor da arca do Antigo Testamento, ele será o pai biológico do Super-Homem em “Superman – O Homem de Aço”, que estreia ano que vem, recontando do zero a origem do alienígena que escolheu ser... jornalista, vejam só.
Em terceiro, veio alguém que já andava meio esquecido até começar a franquia “Os Mercenários”. Sim, ele mesmo, o eterno pugilista Rocky Balboa e exército-de-um-homem-só Rambo: Sylvester Stallone. Depois dele, em quarto, ficou o atual James Bond, Daniel Craig. O versátil George Clooney ficou em sexto – o ex-Batman hoje chama a atenção do público pelas causas sociais, inclusive elogiando o trabalho de voluntários cristãos em zonas de conflito armado.
Também foram citados nomes como Harrison “Indiana Jones” Ford, Sean “007” Connery, Liam “Qui-Gon Jin” Neeson, entre outros. Steven Seagal e Jean-Claude Van Damme também foram lembrados, mas como estamos falando aqui de atores...
