A justiça decretou a prisão dos envolvidos após as investigações concluírem que eles abusavam sexualmente de três menores.
Foram presos na manhã de ontem (27), por uma equipe de agentes da Delegacia de Polícia Civil de Porto Grande, sob o comando do delegado Júlio César Darques, três homens da mesma família, acusados de pedofilia. Os irmãos J. A. C. F, de 23 anos e J. J. C. F., de 20 anos, juntamente com o pai L. C. F., de 66 anos, são tios e avô, respectivamente, das vítimas.
A família de pedófilos reside em um terreno localizado no Km 117, da rodovia Perimetral Norte. Em novembro de 2011, os acusados já tinham sido denunciados ao Conselho Tutelar de Porto Grande. Pai e filhos estariam abusando sexualmente a algum tempo das três meninas, cujas idades são 8, 9 e 11 anos.
Segundo informações do delegado Júlio Cesar, depois que as denúncias chegaram ao conhecimento da polícia, começaram as investigações. O parentesco e a localização dos acusados dificultou o trabalho da polícia. “Eles moram perto um do outro e precisávamos ter cuidado ao investigar, para que os envolvidos não suspeitassem”, informou Júlio César.
Durante as primeiras oitivas realizadas há dois meses, os irmãos e o pai negaram o crime. Porém, as vítimas confirmaram os abusos o que acabou sendo comprovado através dos exames de corpo de delito realizados nas meninas. Diante das evidências, o delegado representou pela prisão preventiva dos envolvidos.
De acordo com o delegado, a família de pedófilos morava em residências vizinhas às das vítimas, e se valiam da confiança familiar para, na ausência dos pais das meninas, cometerem os abusos. Também foi apurado que uma das vítimas vinha sendo abusada há pelo menos 2 anos.
Os autores não tiveram os nomes revelados como forma de resguardar as vítimas. Eles foram indiciados pelo crime de Estupro de vulnerável e deverão ser encaminhados para o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) nos próximos dias.
O Delegado Júlio César afirmou ainda que existem outros casos de pedofilia sob investigação no município e que novas prisões poderão acontecer ocorrer. (Ailton Leite/aGazeta)