As duas turistas que fazem parte de um grupo de cristãos em Israel foram sequestradas e ficaram quase 6 horas em poder de nômades egípcios, fortemente armados
Por Carlos Gutemberg
carlos.gutemberg@arcauniversal.com

Duas brasileiras que estão participando de uma excursão em Israel com um grupo de cristãos da cidade de Osasco (Região Metropolitana de São Paulo) puderam experimentar um grande livramento de Deus no último fim de semana. Sara Lima e Zélia Magalhães foram libertadas após ficarem quase 6 horas em poder de um grupo de sequestradores egípcios.
No Brasil, familiares das vítimas afirmaram à imprensa que as duas estão bem e que não sofreram agressões durante o período em que estiveram em cativeiro no Egito. José Primo, tio de Sara, informou que ambas seguiram viagem com o restante do grupo de turistas para Jerusalém, nesta segunda (19).
“Tanto a Sara quanto a Zélia estão bem e vão concluir em Israel a excursão, que acaba no próximo dia 28. Fizemos vários cultos de agradecimento pela libertação das duas e está tudo em ordem”, disse Primo.
O ônibus no qual viajavam as brasileiras foi atacado por homens armados, que retiraram as duas e o guia turístico do veículo, levando-os para um cativeiro. O fato ocorreu logo após o grupo ter deixado o Mosteiro de Santa Catarina, na Península do Monte Sinai – a região é militarizada e alvo de disputas entre egípcios e israelenses.
Após o incidente, o veículo foi escoltado por forças de segurança até uma localização segura. Sara e Zélia foram libertadas no Egito, no domingo à tarde, depois de quase 6 horas sob o poder de um grupo de nômades no deserto do país.
A libertação das turistas foi conduzida pelo Ministério do Interior do Egito e acompanhada por diplomatas brasileiros. Não há informações se os sequestradores receberam recompensa pela libertação das turistas.
Casos de sequestros envolvendo estrangeiros e povos nômades se tornaram frequentes desde a queda do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, em fereveiro de 2011.