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Marcas da pedofilia

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As cicatrizes deixadas por esse tipo de violência costumam vitimar não apenas a criança que foi abusada, mas provocam sofrimento em toda a família

Por Carlos Gutemberg

As cicatrizes físicas e psicológicas deixadas em uma criança vítima de pedofilia podem acompanhá-la durante a vida inteira. Infelizmente, essas são marcas que também costumam ficar cravadas nas famílias que vivenciam o drama. Alguns pais se sentem culpados, com a sensação de que foram negligentes, achando que poderiam ter evitado que o filho passasse por um trauma como esse.
Para a advogada paulistana Paula Belmanto, a dor provocada por uma situação desse tipo - que ela mesma teve de enfrentar -, pode ser considerada ainda pior. Ela descobriu que o filho, Lucas, na época com apenas 2 anos idade, estava sendo abusado sexualmente pelo próprio pai. “Ele foi vítima de um crime horrível, debaixo do meu próprio teto e eu não tinha me dado conta disso”, desabafa.
Ela conta que, na noite em que tomou conhecimento do fato, foi como se um estrago irreparável tivesse acontecido. “Foi uma mistura de sentimentos: impotência, nojo, ódio e uma revolta indescritível. Mesmo assim, procurei me conter na frente do Lucas, pois sabia o quanto era difícil para ele contar o que vinha acontecendo”.
O menino relatou a ela que o pai costumava fazer uma brincadeira “mágica”, tocando nas partes íntimas dele. Mas isso não foi o pior, segundo Paula, que foi surpreendida com a seguinte frase do filho: “Doeu o meu bumbum, mamãe.”
A advogada diz ter carregado muita culpa por anos a fio, e que só conseguiu se perdoar, em parte, tempos depois, após obter a sentença definitiva do Poder Judiciário, retirando do pai de Lucas todos os seus poderes paternos, inclusive o direito de visitas.
O perigo dentro de casa
É muito difícil para alguém que passou por uma agressão sexual na infância falar sobre o assunto. Talvez, seja esse o motivo de poucas pessoas conseguirem expor o problema, mesmo depois de adultas. Recentemente, a atriz norte-americana Mo’Nique Imes – última ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante –, tornou pública a sua história, revelando ter sido abusada sexualmente pelo próprio irmão, aos 7 anos de idade.
O irmão de Mo’Nique, por sua vez, afirmou que também foi vítima de abusos quando criança, e que estava sob efeito de drogas na ocasião em que molestou a irmã. Ele chegou a cumprir uma pena de 12 anos de prisão por ter abusado de outra garota.
Nem sempre aqueles que estão próximos a uma criança que sofre algum tipo de violência sexual conseguem perceber isso. No caso de Paula, ela conta que notou alguns indícios, mas foi ludibriada pelo ex-marido, que colocou a culpa na empregada. Por pressão dele, ela a dispensou, achando que tinha resolvido o problema.
A advogada escreveu um livro, “Uma chance para Lucas – a história de um crime hediondo” (Editora da Praça), contando sua dramática experiência. “Isso foi muito importante para que eu conseguisse organizar meus pensamentos e sentimentos. Anos depois, quando terminei, tinha feito uma releitura de tudo e de mim mesma. Escolhi aprender com minhas cicatrizes e ser feliz, apesar delas.”, destaca Paula, ressaltando que após ter feito terapia durante muito tempo, Lucas é um menino tranquilo.
Por conta de situações como essa, os especialistas orientam os pais a levarem em conta tudo o que os filhos falam, e investigar. Não é comum que crianças inventem abusos onde não existem. Na opinião de Paula, a omissão é sempre a pior escolha a fazer. “O que está em jogo é o futuro saudável da criança; seu desenvolvimento físico, psíquico, social e afetivo. É preciso se concentrar e ir pelas vias legais até o fim, para salvá-la do abusador, seja ele quem for”, conclui.