Nutricionista lista alguns equívocos e ensina como evitá-los, para que o emagrecimento saudável funcione
Da Redação
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Emagrecer não é uma tarefa fácil para muita gente. Não são poucos os casos de pessoas que fazem mudanças em seus cardápios diários, deixando guloseimas e frituras de lado e priorizando alimentos saudáveis, mas, mesmo assim, percebem, algum tempo depois, que não perderam os quilos desejados, apesar de todo o esforço.
De acordo com a nutricionista Alessandra Rocha, para emagrecer de forma saudável é necessário garantir que o corpo receba todos os nutrientes indispensáveis para o seu bom funcionamento, diminuindo a ingestão de calorias.
Ela explica que funciona como uma equação matemática: o número total de calorias ingeridas num determinado período de tempo precisa ser menor que o número total de calorias gastas (metabolizadas) para haver emagrecimento. Dessa forma, é normal sentir um pouco de fome antes de ir dormir, nos primeiros dias de regime.
“Existem certas estratégias para driblar a fome, como o fracionamento das refeições, a ingestão de bastante água e de alimentos ricos em fibras. Porém, a pessoa deve entender que, nos primeiros dias em dieta, sentirá um pouco de fome, até que seu organismo se acostume”, afirma Alesseandra.
Depois de alguns dias, o organismo tende a se habituar às quantidades menores de alimentos consumidos, passando a responder positivamente aos estímulos de uma alimentação nutritiva, rica em fibras e alimentos funcionais.
Contar caloria é eficaz
A nutricionista reforça que pode ser chato, mas contar calorias é bastante eficaz para saber a hora de terminar cada refeição. Ela também lista alguns equívocos cometidos por parte das pessoas que fazem dieta sem orientação:
Passar longos períodos sem comer – Fazer jejum é, definitivamente, uma das piores estratégias para perder peso. Emagrecer de forma saudável tem a ver com perder gordura corporal sem se desidratar ou perder massa magra (músculos). Pular refeições, no entanto, ao invés de ajudar, atrapalha o funcionamento do metabolismo e traz mal-estar, irritação, mau-hálito e outros problemas. O ideal é fazer seis refeições ao longo do dia, com intervalos regulares. São elas: café da manhã, lanche matinal, almoço, lanche vespertino, jantar e ceia.
O café da manhã é a refeição mais importante. É aqui que a pessoa irá “recarregar” as energias para começar o dia. Ele deve ser composto por frutas ou sucos naturais, de preferência ricos em vitamina C, pães e cereais integrais e derivados desnatados de leite;
Só consumir alimentos industrializados light – Produtos industrializados light devem ser consumidos com moderação. Trocar o açúcar convencional pelo adoçante no cafezinho depois do almoço é adequado. No entanto, comer várias fatias de pão light ou várias bolas de sorvete light é sair da dieta. Também se deve ter cuidado com o excesso de refrigerantes light e alguns adoçantes artificiais. Os níveis elevados de sódio provocam inchaço e o aumento da pressão arterial;
Não ingerir a quantidade necessária de proteínas – Ovos, leites e seus derivados, peixes e outras fontes de proteínas são fundamentais para emagrecer com saúde. O consumo desses alimentos suprime os efeitos da grelina, também chamado de hormônio da fome. Ele atua no cérebro, transmitindo a mensagem de fome quando o estômago está vazio. Ao ingerir fontes de proteína, a grelina envia uma informação de saciedade, dando fim à sensação;
Não consumir a quantidade necessária de água – A boa hidratação é fundamental para a saúde e ajuda a emagrecer. Beber dois copos de água antes das refeições dá uma sensação de estômago cheio e, com isso, a pessoa come menos;
Não ler os rótulos dos alimentos – As listas de ingredientes e tabelas nutricionais dos alimentos industrializados trazem uma consciência maior sobre a composição do que está sendo consumido. Ao ler a tabela nutricional, a pessoa deve se concentrar nos nutrientes que devem ser limitados na dieta, como gorduras trans, calorias e sódio.