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Criança que ronca

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Ela pode ter alterações no crescimento e desenvolvimento

Por Saramira Bohadana (*)
redacao@arcauniversal.com

Ronco é o ruído produzido pela passagem do ar contra as paredes estreitas e/ou obstruídas da via aérea. Essa obstrução pode ocorrer em qualquer local, desde o nariz até a laringe. Na criança, o principal motivo é o aumento da adenoide e/ou das amígdalas palatinas. Esses órgãos são formados por tecido linfoide, ou seja, constituem a primeira linha de defesa na via aérea infantil.
A adenoide localiza-se na rinofaringe, a parte posterior do nariz. A hipertrofia dela promove o bloqueio da fossa nasal, consequentemente, a criança  desenvolve respiração bucal e roncos. Essa alteração também pode ser responsável pelas rinosinusites de repetição em crianças, devido à dificuldade de aeração do nariz e dos seios da face.
A hipertrofia das amígdalas palatinas pode ocorrer concomitantemente à da adenoide ou vir isolada. Nesses casos, a criança também ronca e desenvolve a respiração bucal. É notório também a alteração na ressonância da fala. A voz fica abafada e anasalada.
A criança que tem rinite alérgica parece ter maior predisposição para a hipertrofia adenoamigdaliana e, nesses casos, o quadro se apresenta muito pior, pois constantemente ela tem coriza e secreção nasal.
Alguns estudos já demonstraram uma relação direta entre a obstrução nasal e o aparecimento dos calos de cordas vocais, muito comum em meninos e meninas em idade pré-escolar. O calo de cordas vocais tende a desaparecer nos meninos na puberdade, enquanto que nas meninas tende a permanecer, principalmente naquelas que também têm obstrução nasal.
A criança respiradora bucal pode desenvolver alterações no crescimento crânio-facial irreversíveis, assimetria da maxila e mandíbula com alteração na conformação do palato e na arcada dentária; e alteração do sono, tornando-se mais superficial e muitas vezes com apneias e paradas respiratórias. É importante ressaltar ainda que o sono deficiente e a dificuldade respiratória levam a alterações no crescimento e desenvolvimento da criança.
Por todos esses fatores, é essencial que o diagnóstico e tratamento corretos sejam feitos o mais precocemente possível, para evitar consequências irreversíveis no futuro. Atualmente, sabemos que o adulto magro que ronca e tem apneia pode ter sido uma criança obstruída que não foi tratada precocemente.

(*) Saramira Bohadana é médica otorrinolaringologista, especialista em casos de crianças com problemas respiratórios, colaboradora do ambulatório infantil de laringologia e voz do Hospital das Clínicas de São Paulo